Luca Argel conversa com o portal Ultraverso para explicar o universo de criação de seu mais recente disco, o Samba de Guerrilha.
No bate-papo descontraído, o cantor e compositor brasileiro, radicado há quase dez anos no Porto, em Portugal, avalia como as questões da época da escravidão ainda influenciam a forma de viver e de pensar dos brasileiros.
“Quando a gente ouve samba a gente reconhece nas letras a presença destes mesmos problemas sociais: desigualdade, pobreza, racismo, perseguição”, conta.
Confira abaixo a entrevista exclusiva
Revelações
Analogamente, Luca revela ao Ultraverso que o repertório do álbum foi criado apenas para um show na Associação Cultural no Porto.
“Estávamos bem ali no meio do processo do golpe contra a Dilma (Roussef). Fizeram uma semana para falar sobre o Brasil e me convidaram para me apresentar. E foi aí que tive a ideia de uma espécie de workshow, em que eu tocava sambas políticos e ia contando a história do samba, misturada à história do Brasil. Percorria todo o século XX, desde a abolição até Michel Temer“, explica.
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Enfim… A história!
A princípio criado para ser um show, o repertório de Samba de Guerrilha ganhou novos rumos!
Lançado no último mês de fevereiro, o álbum conceitual de regravações está disponível nas plataformas online e, fisicamente, em formato de jornal. Além disso, traz saborosos clássicos do samba em uma narrativa com arranjos reinventados, eletrificados e suingados.