Samba de Guerrilha ganha análise elogiosa do colunista Miguel Judas na Revista Visão.
O texto cita as versões arrojadas e inovadoras dos clássicos do samba e destaca a forma de narrativa, costurada por textos que indicam o contexto em que cada samba foi escrito. Além disso, destaca o quanto as velhas questões dos tempos coloniais continuam a se refletir e a condicionar a vida de milhões de pessoas.
“As faixas são antecedidas por uma narração que contextualiza histórica e socialmente cada momento – na voz da rapper luso-angolana Telma Tvon. O contraste entre a voz que canta, de um homem branco brasileiro, e e a que conta, de uma mulher negra e africana é ‘bastante simbólico’, além de resultar muito bem”, avalia o colunista.
Ópera por analogia
Segundo o jornalista, Samba de Guerrilha foi pensado sobretudo como “uma ópera samba dividida em três atos, através da qual se conta a História do Brasil”.
“Música e literatura cruzam-se nesta “ópera samba”, criada pelo artista carioca”, decreta o colunista.
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Enfim… A história!
A princípio criado para ser um show, o repertório de Samba de Guerrilha ganhou novos rumos!
Lançado no último mês de fevereiro, o álbum conceitual de regravações está disponível nas plataformas online e, fisicamente, em formato de jornal. Além disso, traz saborosos clássicos do samba em uma narrativa com arranjos reinventados, eletrificados e suingados.