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samba de Guerrilha _Ipsilon

Samba de Guerrilha é capa da Ípsilon: ‘História do Brasil num disco’

Samba de Guerrilha _ Ipsilon
Foto: Christie Batziou

Samba de Guerrilha dá a Luca Argel um espaço de destaque na capa da revista Ípsilon. O quarto disco solo do cantor e compositor, é apresentado pelo repórter

“… um álbum conceptual em que o músico radicado no Porto traça a história política do samba, lembrando os protagonistas esquecidos, da luta contra a escravatura e a ditadura militar e homenageando os intérpretes que tentaram fazer frente ao racismo estrutural do país. Tudo para descobrir que, afinal de contas, a história do samba é a história do Brasil.”

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Álbum para ser ouvido e lido

Samba de Guerrilha é, sobretudo, um trabalho de pesquisa. Luca fez um grande ‘apanhado’ de grandes clássicos do samba que contam parte da história do Brasil. A princípio, o repertório foi criado apenas para um show. Mas, na verdade, isso foi apenas um ‘insight’ para o nascimento de uma obra histórica.

E o novo álbum, então, já nasceu inovador! Lançado em fevereiro, ele é disponibilizado na forma digital e de jornal ilustrado. A edição dos textos e letras do Jornal Samba de Guerrilha – com ilustrações de José Feitor -, inclui código para download do álbum completo.

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Luca Argel: “O samba tem muito um lado cronista, de crítica e piada”

Luca Argel-Ipsilon

Em entrevista ao Público.pt, Luca Argel fala sobre cada uma de suas faixas do álbum Conversa de Fila, lançado em 2019. Em uma ótima conversa com o jornalista Nuno Pacheco, ele conta onde vai buscar a  inspiração para suas composições:

“Vem muito do dia-a-dia, é onde eu vou buscar essas pérolas”, diz Luca Argel ao PÚBLICO. “São coisas que ouço, tomo nota e depois transformo em canções. Este Conversa de Fila, de todos os trabalhos que já fiz, é o mais voltado para o humor.”

Dias de roqueiro

O bate papo recuou até a antiga banda de rock na escola e os ídolos de todos os tempos:

“Gostava muito de Led Zeppelin, e ainda gosto. Além deles, Beatles, Pink Floyd, eram as coisas que a gente gostava de ouvir. Só depois me comecei a apropriar um pouco do universo na música brasileira, foi um pouco tardio. Comecei a descobrir tudo do Chico Buarque, do Caetano Veloso, do Gilberto Gil” , surpreende Luca.

Luca também sobre a inspiração para escrever um dos maiores sucessos de Conversa de Fila, a música samba-invertido: a política brasileira:

“Acho que é a música mais surreal que eu já escrevi, mas ela teve uma inspiração muito concreta, que foi a votação em 2016 do impeachment da Dilma (Rousseff), no Brasil. Na sessão da câmara dos deputados, onde a gente via deputados com processos de corrupção até ao último fio do cabelo votando a favor do impeachment. Tudo ao contrário, foi surreal assistir àquela cena”.

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