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crítica

Luca Argel: poesia no espelho da sociedade atual

“Luca Argel é mais do que um cantautor; é um poeta, um contador de estórias, um videasta, um artista conceptual, um ativista que usa a música como arma de contestação. As suas letras, carregadas de poesia e intervenção, são espelhos da sociedade em que vivemos, reflexos das lutas e dos sonhos de uma geração. A sua voz, suave e tranquila, contrasta com a intensidade das suas palavras, criando uma dualidade que é tanto desconcertante quanto cativante. Os seus arranjos musicais, idiossincráticos e belos, são uma prova do seu talento como compositor, enquanto os seus videoclipes, arrojados e inovadores, mostram o seu compromisso com a arte em todas as suas formas. Luca Argel é, sem dúvida, uma voz indispensável na música portuguesa contemporânea, uma voz que canta, protesta, e nos faz refletir sobre o mundo em que vivemos.”
Vítor Rua, Rimas & Batidas.
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Sabina ganha crítica elogiosa no Rimas & Batidas

“Como se “calam todos os tambores”? Como se movem “sombras de montanhas em silêncio”? Entramos em Sabina, o quarto álbum de Luca Argel, guiados pela intenção poética e com um irresistível desejo de descobrir com que fios se coserá este seu novo enredo. E se em Samba de Guerrilha, a que nos rendemos em 2021, a inauguração se dava com a recriação do clássico “Samba do Operário”, no caso de Sabina a única certeza da abertura é o desafio de uma poesia intrigante e que exige disponibilidade, habitando em composições onde se nota que Luca Argel terá caprichado nos arranjos e na orquestração sonora.”

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