Além disso, Samba de Guerrilha também recebeu destaque no site da Revista Fórum. O disco, lançado em fevereiro, é sobretudo feito com sambas que falam sobre resistências.
Luca Argel foi promovido pelo jornal ‘Correio da Manhã’ a embaixador do samba.
Na entrevista, ao repórter Affonso Nunes destaca a difusão da música popular brasileira em Portugal. Em suma, Luca conta como a fixação de moradia no Porto fez aflorar seu interesse pelo samba e suas histórias.
O cantor, que é carioca, foi morar no Porto, há oito anos para estudar e de lá nunca mais saiu. Ao contrário: enraizou-se na cidade e integra hoje os grupos Samba Sem Fronteiras e Orquestra Bamba Social.
“Aqui há muita curiosidade dos portugueses pela música brasileira, e pelo samba em particular. Isso fez com que eu me aprofundasse mais no gênero”, explica.
Dessa forma, além dos trabalhos em conjunto com os grupos de samba, construiu uma carreira solo, que já rendeu três álbuns.
Samba de Guerrilha
Na entrevista Luca também fala sobre os dois últimos singles lançados. Almirante Negro (O Mestre Sala dos Mares) e Pesadelo já estão disponíveis em todas plataformas streaming. As músicas fazem parte do novo trabalho Samba de Guerrilha, lançado em fevereiro de 2021.
“O samba é, desde suas origens, um canto de resistência. Para explicar melhor aos portugueses seu significado para nós, montei um espetáculo com canções que contam não só a história do gênero, mas também a história brasileira e as lutas de nosso povo”, explica.
Logo depois, no dia 15 de janeiro de 2021, o próprio cantautor falou sobre o álbum numa entrevista ao vivo à rádio.
Na ocasião, o single Pesadelo recebeu destaque e rendeu um papo revelador.
“O tema foi adotado por uma guerrilha que aconteceu no Brasil na década de 70 e por isso foi proibido de tocar nas rádios pela ditadura militar. Histórias como essa em que o samba esteve presente são os ingredientes do meu próximo álbum”, explica o Luca.
Luca Argel fala para o site Gerador sobre seu novo álbum, Samba de Guerrilha. Além disso, o catautor conta detalhes sobre o processo de criação completamente digital.
O novo álbum de Luca Argel ganha destaque na Glam Magazine. A matéria destaca sobretudo que Samba de Guerrilha conta a história do samba, marcada por lutas, glórias e desventuras.
Luca Argel e a mãe, Filomena Chiaradia, foram os convidados do programa “Uma questão de ADN”. O encontrou foi exibido no dia 15 de novembro de 2020, na TSF Rádio, em Portugal.
A conversa fluiu descontraída com muitas revelações e samba, claro! Mãe e filho, por exemplo, estudaram no mesmo colégio, na mesma Universidade (a Unirio). Eles, inclusive, frequentaram o mesmo campus juntos. Luca na licenciatura, a mãe no doutorado em Artes Cênicas. Filomena Chiaradia, chegou a fazer aulas de canto, e numa prova preparou até uma das músicas do filho.
Depois disso, cada um seguiu o seu caminho, mas…
Percebe-se que muito do gosto apurado de Luca por bons compositores (composições) e músicas tem o porque do DNA (e influencia) de Filomena!
Luca Argel nasceu no Rio de Janeiro, mas descobriu o samba no Porto. Brasileiro da Tijuca é mestre de Literatura e sambista de convicção. Durante o papo – com sotaques misturados – ele tocou violão enquanto a mãe contava saborosas curiosidades. Atualmente, Filomena Chiaradia Lisboa viaja pelo acervo fotográfico de José Marques, adquirido pelo Teatro Nacional Dona Maria II, num projeto chamado Rossio.
Já o filho – que há oito anos vive em Portugal – se prepara para lançar em 2021 o álbum Samba de Guerrilha. O clipe do primeiro single ‘Almirante Negro‘ já foi lançado! Sobretudo nele, Luca faz uma releitura do clássico ‘Mestre Sala dos Mares’, obra prima do saudoso Aldir Blanc e João Bosco.
Uma homenagem mais que merecida aos compositores João Bosco e Aldir Blanc começou a navegar pelo mar da internet em novembro. A reverência vem através das ondas sonoras e visuais do videoclipe de animação Almirante Negro (O Mestre-Sala dos Mares).
O single faz parte do novo álbum Samba de Guerrilha, do cantor e compositor Luca Argel. A música relata sobretudo um dos episódios mais representativos da resistência negra no Rio de Janeiro, a Revolta da Chibata. Além disso, é uma homenagem também ao seu líder, o Almirante Negro João Cândido.
“O objetivo é mostrar o samba como um elemento de resistência, de registro histórico e como um fio, que une várias culturas existentes no Brasil”, diz Luca, que já mora em Portugal há oito anos.
Versão sem cortes e sem censura
Desta vez a canção de João Bosco e Aldir Blanc aparece com a letra original, portanto, sem a intervenção da censura do início da década de 70.
A animação tem a direção de Anderson Cruz. O diretor é um dos responsáveis pelas animações de Irmão do JoreleTromba Trem. No videoclipe, Átila Bee interpreta a histórica carta de exigências da revolta. O ator interpretou o próprio João Cândido, recentemente, no espetáculo Turmalina 18-50, sobre a história de vida do “Almirante Negro”.
“A partir do samba é possível contar muitas histórias e resgatar personagens míticos como o Almirante Negro João Cândido, que se tornou um bravo representante da resistência negra”, pontua Luca Argel.